
Moradores de Crateús aguardam a retomada da obra Lago Fronteiras. Em novembro passado, membros do Comitê da barragem estiveram reunidos com diretores do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs) com o objetivo de cobrar a retomada dos serviços.
A direção do Dnocs informou que a paralisação é decorrente de uma ação movida pela Controladoria-Geral da União (CGU), que indicou necessidade de redução no valor por conta da forma de construção e uso de concreto pela empresa. Por sua vez, a empreiteira recorreu judicialmente da orientação do órgão fiscalizador e de controle de gastos públicos.
Se houver nova licitação as obras devem atrasar ainda mais. O Dnocs ficou de dar uma informação atualizada sobre a paralisação da obra.
O comitê em defesa dos atingidos pela obra discutiram sobre valores para desapropriações, eventual prejuízo dos resíduos sólidos nas áreas próximas da barragem e poluição no rio Poti. A obra é considerada estratégica para o abastecimento de Crateús e de outros municípios e localidades da região.
A Barragem terá capacidade para armazenar 488 milhões de metros cúbicos de água, beneficiando aproximadamente 300 mil pessoas de Crateús e municípios vizinhos. O investimento é de R$ 170 milhões só na construção do reservatório. Também foram investidos outros R$ 12,5 mi com as desapropriações já realizadas de moradores que residiam em 45% da área da barragem. A obra começou em outubro de 2017 e tinha previsão de ser concluída no final de 2020.
Comentários 2
Raimundo nonato Araújo petrola
06/05/2020 as 19:34Gostaria sabem quando vai começar as obras
Ricardo
28/02/2020 as 17:52As indenizações das propriedades está em ritmo de tartaruga o os valores que estão muito abaixo da realidade é preciso rever os valores que estão na tabela do governo . Não pedi para sair do meu cantinho do sertão mas é preciso para melhorar a qualidade de vida . Os valores de indenização das propriedades famílias não consegui comprar um no mesmo patamar.