Em meio à crise econômica que castiga o País há vários anos, o setor de piscinas respira sem aparelhos.

Segundo a Associação Nacional das Empresas e Profissionais de Piscinas (ANAPP), o número de piscinas instaladas no Brasil no ano passado superou em 4,3% o total de 2017, o que significa cerca de 100 mil unidades.

“O total de piscinas instaladas no Brasil ultrapassa 2,8 milhões, o que mantém o País no segundo lugar do ranking mundial desse mercado, atrás apenas dos Estados Unidos”, garante Augusto Araújo, presidente da ANAPP. .

Ainda de acordo com a entidade, o modelo de piscina mais vendido atualmente no mercado brasileiro é o de 3×6 metros – o equivalente a 25 mil litros.

Outro dado interessante dá conta de que a participação das piscinas de vinil e de fibra corresponde a 35% cada do total de unidades instaladas, ao passo que os modelos em concreto ficam com uma fatia de 30%, mostrando que o mercado está aquecido igualmente nas duas categorias.

Esse aquecimento, por sinal, se deve também às vendas dos produtos periféricos, tais como aquecedores, iluminação, automação, cascatas e fontes, já que a maioria das piscinas vendidas atualmente vem com alguns desses equipamentos instalados.

Segundo Augusto, ainda não é possível oficializar os números de 2019, porém a expectativa ´otimista diante das perspectivas de retomada do crescimento da economia.

Outro fator que vai contribuir para o contínuo crescimento da indústria nos próximos anos é que ABNT revisou recentemente a norma NBR 10339:2018, referente à recirculação, tratamento e segurança em piscinas, o que abre uma janela de oportunidades para fabricantes e lojistas.

“Produtos que não têm qualidade, o consumidor não adquire, pois o mercado está mais exigente e não há espaço para aventuras”, ressalta o presidente da ANPP.