Advogados da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace), com o apoio do Conselho de Políticas de Meio Ambiente (Conpam), trabalham na alta velocidade da pressa para dar nova redação ao trecho de um documento que viabilizará a participação de projetos do Ceará no novo leilão de energia eólica do Governo Federal, marcado para o fim do próximo mês de julho.
O olho de lince do presidente da Câmara Setorial de Energia Eólica, Adão Linhares, e do ex-presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica – Abeeólica, Lauro Fiúza, apurou um ponto de dúvida no texto original.
A mesma dúvida tiveram os especialistas da Empresa de Planejamento Estratégico (EPE), que promoverá o leilão.
Decidiu-se, então, por uma nova redação para tornar bem clara a obrigatoriedade da empresa vencedora do leilão de apresentar o respectivo EIA-Rima.
Para a participação no leilão, bastará a análise simplificada da Semace; para a implantação do projeto, só o EIA-Rima.
Foi isto o que, há 3 meses, ficou acordado pelo governador Cid Gomes com os interessados: Semace, Conpam, Abeeólica, investidores e Câmara Setorial de Energia Eólica.
O leilão de eólica terá projetos capazes de gerar até 11,9 GW.
O Ceará levará vantagem: aqui, a produtividade média anual de geração – garantida pela velocidade dos ventos – é de 43%; no R. G. do Sul, é de 38%.
Exemplo: o parque eólico da Bons Ventos, em Aracati, gera 20% a mais do que um igual na geografia gaúcha.
Comentários 1
francisca sueline de frança ramos
21/06/2011 as 11:57sobre a matéria: É importante que fique claro aos leitores o “porque” da importância do nosso estado participar deste leilão e quais benéficios este trará a população, visando a melhoria do entendimento da população no geral, ja que a mesma na grande maioria das vezes está sempre desenformada.