Depois de quatro dias de wods intensos em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a islandesa Sara Sigmundsdottir e o canadense Brent Fikowski subiram no pódio mais alto do Dubai Crossfit Champisonship (DCC). O evento é um dos sancionados que garante vaga nos Crossfit Games 2020.
Sara – terceiro lugar no DCC 2018 – já estava certa nos Games porque venceu o Open deste ano. No entanto, o DCC é considerado um “mini Games” pela duração e complexidade das provas, e pode servir de termômetro para o que vem por aí. Em segundo, ficou a eslovaca Karin Frey, e, em terceiro, a britânica Sam Briggs, que havia vencido a edição 2018. Sara ganhou com alguma folga, mas lembramos que nomes como Tia-Clair, Kristin Holte e Annie Thorisdottir, suas principais “rivais”, não participaram da competição.
Tivemos a presença de duas brasileiras no DCC. A potiguar Lari Cunha garantiu a 15ª colocação, entre 24 competidoras. “Viver isso tudo foi muito especial! Consegui extrair desse desafio exatamente o que eu queria… Estar diante das melhores atletas, fora da minha zona de conforto, descobrir o que eu preciso trabalhar para o CrossFit Games, e chegar lá na minha melhor versão!”, escreveu a atleta.
Lari está garantida nos Games 2020 por ter sido a campeã nacional do Brasil no Open. A paulista Andreia Pinheiro também foi a Dubai e ficou em 19º.
Já o “professor” Fikowski respirou aliviado. Mesmo tendo ficado em 32º lugar no Open, ele não estava na lista de classificados para os Games. Tampouco recebeu a vaga de campeão nacional, porque outros seis canadenses ficaram à frente dele no ranking. O pódio ficou completo com o amigo-rival dele, Patrick Vellner – campeão do Open 2020 -, e o russo Roman Khrennikov.
Mat Fraser não participou do DCC neste ano por, segundo ele, haver uma incompatibilidade com sua programação de treinos. No entanto, o evento foi um bom teste para os Games porque contou com veteranos como o islandês BKG, o finlandês Jonne Koski e o sul-africano Jason Smith.
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