Apple abandona a Intel e agora terá seus próprios chips (não chegaram a mencionar diretamente o ARM) em seus Macs. Antes da Intel a parceria era com a IBM nos computadores da marca. Toda a migração durará 2 anos, ou seja, até lá, ainda teremos notebooks com processadores Intel e ARM. O anúncio foi feito durante o evento de apresentação da WWDC 2020.
Os focos são eficiência de energia e performance e por isso precisaram trocar para um produto próprio, disse a gigante norte-americana. Nos testes demonstrados vimos um MacBook rodando com o processador A12Z Bionic.
Provavelmente o equipamento demonstrado era o mais potente. Já estão trabalhando com vários parceiros como Adobe e Microsoft para os usuários não terem problemas com este novo chip.
O Rosetta está de volta, agora na versão 2. Esta aplicação foi desenvolvida quando eles trocaram a IBM pela Intel. A ideia é que ele traduzirá os apps existentes não adaptados aos novos sistemas. A ideia é tradução simultânea e sem engasgos. Será um grande desafio para a Apple. Veremos quando os primeiros usuários começarem a usar pra valer. Nos testes da apresentação, óbvio, funcionou perfeitamente.
Aplicativos de iPads e iPhones rodarão sem adaptações no Mac devido a similaridade das arquiteturas de todos os dispositivos.
Para desenvolvedores, a Apple está lançando um “Quick Start Program“. Desenvolvedores terão acesso a documentação, códigos, fóruns privados, labs, suporte específico e um Developer Transition Kit (DTK) baseado num Mac mini com o A12Z, 16GB de RAM, SSD de 512GB. O DTK não estará aberto para todos, mas interessados podem se cadastrar a partir de hoje. Isso falando em desenvolvedores dos EUA.
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