A Claro resolveu não esperar o encantado leilão do 5G que deve ficar para o primeiro semestre de 2021 (isso se não for adiado outra vez) e lançou, apenas em 9 bairros da capital do Rio de Janeiro e 14 pontos na capital de São Paulo (12 bairros e as áreas das avenidas Berrini e Paulista), o serviço 5G vai utilizar o compartilhamento dinâmico de espectro ou DSS, na sigla em inglês. Somente na próxima semana os locais terão o início efetivo do 5G DSS. Lembrando que é preciso ter um smartphone que aceite a tecnologia, como os Motorola Edge+ e Edge, para funcionar.
Os pontos que poderão ter o uso do 5G em São Paulo capital são: Cerqueira César, áreas das avenidas Paulista e Berrini, Paraíso, Ibirapuera, Moema, Brooklin, Vila Olímpia, Pinheiros, Itaim Bibi, Vila Madalena, Santo Amaro e Jardins, bem como a comunidade de Paraisópolis com hotspot para projetos educacionais e de saúde.
No Rio (capital), os bairros são: Barra da Tijuca, Jardim Oceânico, Joá, Lagoa, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana e Leme.
Preço
Neste começo não haverá valores extras para pagar pelo 5G DDS. Segundo a Claro, a recomendação é que quem quiser experimentar o serviço, além de um smartphone compatível com a nova tecnologia, contrate um plano a partir de 50GB. Este, aqui no Ceará, custa R$ 295,89 /mês.
O começo
Em São Paulo, a cobertura 5G DSS da Claro estará disponível inicialmente na região da Avenida Paulista e Jardins. Nas semanas seguintes, vai gradativamente estender-se pelos bairros Campo Belo, Vila Madalena, Pinheiros, Itaim, Moema, Brooklin, Vila Olímpia, Cerqueira César, Paraíso, Ibirapuera, além da região da Av. Berrini e também de Santo Amaro, onde fica a sede da Claro em São Paulo. Sem esquecer da comunidade de Paraisópolis com hotspot para projetos educacionais e de saúde.
No Rio de Janeiro, os primeiros pontos de cobertura estarão em Ipanema, Leblon e na Lagoa. Na seqüência devem se expandir por toda a orla, do Leme até a Barra da Tijuca, passando por Jardim Oceânico, Joá, São Conrado e Copacabana.
Os critérios de escolha para as primeiras regiões a receberem a cobertura 5G DSS da Claro levaram em conta fatores como demanda atual de tráfego e crescimento ao longo do último ano, infraestrutura de rádios já modernizada para oferta do 4.5G, além da penetração de smartphones de última geração e densidade populacional.
DSS
Através da tecnologia DSS (Dynamic Spectrum Sharing, ou, na tradução, Compartilhamento Dinâmico de Espectro), a rede da Claro passará a distribuir recursos dinamicamente entre os smartphones atuais, que operam nas gerações anteriores, e os novos, que começarão a ser vendidos em breve e que sejam compatíveis com a nova rede 5G DSS.
Com isso, clientes que adquirirem smartphones aptos já poderão ter as primeiras experiências com a tecnologia 5G, com conexões 12 vezes mais velozes que o 4G convencional.
A nova rede 5G DSS da Claro utiliza a tecnologia de Compartilhamento Dinâmico de Espectro da Ericsson para oferecer a quinta geração nas faixas de frequências disponíveis hoje, sendo que o Motorola Edge, em pré-venda a partir de hoje, conta com a tecnologia 5G baseada na plataforma móvel Qualcomm Snapdragon 765 e também compatível com o recurso DSS.
Mesmo assim, a Claro informa que aguarda o leilão para ampliar a oferta de 5G não só nos atuais pontos, mas também no restante do Brasil
Adiamento do leilão
De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o adiamento do leilão do 5G para o primeiro semestre de 2021, desta vez, se deve por conta da pandemia do novo coronavírus. A doença adiou importantes testes das frequências da nova tecnologia.
Ainda não está claro se o problema com a faixa de 3,5 GHz e os serviços de TV parabólica poderá ser solucionado. O Ministério das Comunicações aguarda mais estudos e isso também pesou para adiar o leilão.