O Prefeito em exercício de Juazeiro do Norte, Giovanni Sampaio, participou de uma reunião no sítio Gavião para tratar de solucionar o abastecimento d’água na localidade. O encontrou contou com a presença de representantes do Sistema de Saneamento Rural (Sisar), do vereador Capitão Vieira, lideranças comunitárias e da comunidade em si.
A queixa da população é a falta de água nas casas, mesmo com três poços na comunidade. Existe água, mas a distribuição não é feita corretamente e isso dificulta o acesso da população a água. Após uma série debates, foi decidido no encontro que o Sisar será o órgão responsável pelo abastecimento.
Será realizado mais um levantamento do equipamento necessário para a instalação da rede hídrica, vazão dos poços para que a instalação do Sisar seja concluída. Foi estimado um prazo de 20 a 30 dias para o fim do serviço e a normalização do abastecimento.
Até lá, a Prefeitura Municipal se prontificou de enviar carros pipas para a comunidade, no intuito de amenizar a falta de água nas casas.
O quadro de escassez e limitação de água para o abastecimento de centros urbanos e localidades rurais persiste no Interior cearense. Essa realidade fez com que o governo do Estado decretasse situação de emergência em 61 municípios pelos próximos 180 dias. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBM-CE) informam que esse número tende a aumentar após o fim da atual quadra chuvosa.
O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado dessa terça-feira (18) e encaminhado para reconhecimento federal na Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração Nacional (MI).
O açude Orós, pertencente ao DNOCS e um dos maiores do Estado, abastece várias cidades do Vale do Salgado e Centro Sul, além de municípios da Paraíba.
Dezenas de carros pipa todos os dias transportam água para garantir abastecimento na pior seca dos últimos 50 anos.
O açude Orós tem hoje menos de 10% de sua capacidade.
Reivindicação apresentada junto ao gabinete do deputado Audic Mota, foi encaminhada ao governador Camilo Santana e a devida resposta chegou: já estão em pleno andamento as obras de limpeza e recuperação da área do sangradouro da barragem do Facundo, em Parambu, região dos Inhamuns, a 365 quilômetros de Fortaleza, fronteira com o Piauí. A comunidade beneficiada é a do assentamento rural Ingá/Facundo.
O deputado Audic Mota registrou na assembleia o atendimento do apelo da comunidade pelo governo e citou os representantes comunitários, entre eles, Francisco Barroso, os vereadores Zelito Feitosa, Emanoel Marinho e Erasmo Lopes, dentre outras lideranças.
O açude do Bolsão do Facundo, como é chamado, foi a alternativa utilizada pela Cagece entre os anos de 2014 e inicio de 2015, quando o abastecimento da cidade entrou em colapso, época em que o açude Parambu (Açude Puiú) secou.
Hoje, o Facundo tem 1,16 milhão de metros cúbicos de água, ou seja, cerca de 66% de sua capacidade. Já o Parambu está quase seco, com pouco mais de 1%, no volume morto.
A vida está de volta no maciço do Baturité com o açude Tijuquinha sangrando após as chuvas que caem na região há 15 dias.
O maciço do Baturité ficou sem cascatas, riachos e perdeu o verde por causa da falta dechuva. Tudo está de volta, inclusive os frequentadores da serra.
O governador Camilo Santana visitou, na manhã desta terça-feira (14), as obras da barragem do rio Cocó. Com capacidade máxima de acúmulo de seis milhões de m³, a intervenção foi projetada para conter o excedente de água nos períodos chuvosos e efetuar o controle de vazão para evitar alagamentos em áreas mais vulneráveis de Fortaleza. A inauguração do equipamento – com obras iniciadas em 2015 – está prevista para o mês de abril.
O investimento nas obras foi superior a R$ 100 milhões e integra o Projeto Rio Cocó, um dos projetos de urbanização executado pela Secretaria das Cidades. O Projeto envolve recursos da ordem de R$ 270,7 milhões, por meio do governo federal em parceria com o governo estadual. Serão beneficiadas mais de 10.970 famílias, de forma direta e indireta com a construção.
Camilo Santana avaliou as obras da barragem como de andamento rápido e que já traz resultados mesmo antes de alcançar os 100% da execução. O governador lembrou que, durante as últimas chuvas, os bairros Dias Macedo e Castelão foram exemplos de localidades com inundações evitadas pela contenção de água feita no Cocó.
“É uma obra essencial para a cidade de Fortaleza, principalmente porque nós vamos eliminar 14 áreas de risco. E estamos contemplando todo o processo de urbanização, desde a BR 116 até a barragem. Teremos uma estrutura que beneficiará famílias e nos ajudará a melhorar o controle da água no período chuvoso”, disse o chefe do Executivo.
Acompanharam o governador na visita à barragem do Rio Cocó o secretário-adjunto da Casa Civil, Quintino Vieira, e a coordenadora de Projetos Especiais do Governo do Ceará, Lana Araújo.
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