Parece que foi ontem, mas já faz 15 anos que o saudoso Mamonas Assassinas partiu, após tragédia de avião. E a data não passará em branco: a banda será homenageada pela agremiação Inocentes de Belford Roxo, que desfila pelo Grupo de Acesso, no Rio de Janeiro, durante o Carnaval.
Outra produção que irá lembrar a história de Dinho (vocalista), Bento Hinoto (guitarrista), Júlio Rasec (tecladista), irmãos Sérgio (baterista) e Samuel Reoli (baixista) é um filme que ainda está em negociação. Mas a FICÇÃO, com o nome provisório de “MAMONAS – DE MUVI” (o título é ótimo!), tá difícil sair do papel: já sofreu cortes de orçamento e tem tido dificuldades para conseguir apoio até da Prefeitura de Guarulhos, cidade natal do grupo. Para complicar, a falta de consenso entre as famílias dos integrantes também tem adiado o projeto.
No cinema, o que está certo é o DOCUMENTÁRIO “MAMONAS PRA SEMPRE”, de Cláudio Kahns, que resgata a trajetória do quinteto que se foi no auge do sucesso. A estreia nas telonas será em maio.
Apesar do pouco tempo de banda, com o nome de Mamonas Assassinas (julho de 1995 a março de 1996), o sucesso foi estrondoso. O único álbum de estúdio, “Mamonas Assassinas”, atingiu a incrível marca de mais de 3 milhões de cópias vendidas. Na época, o grupo chegou a fazer 182 shows em apenas seis meses. Um feito invejável!
O repertório dos rapazes, um “ROCK DO CRIOULO DOIDO” (a base era rock, mas misturava do forró, pagode ao brega!), era inesquecível: pérolas como “Pelados em Santos” (olha o vídeo!), “Robocop Gay”, “Vira-Vira”, “1406” e “Mundo Animal” fez muita gente rir e cantar.
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